Dino admite TB como amicus curiae em ação no STF contra emendas Pix

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino admitiu nesta segunda-feira, 9.set.2024, o pedido da Transparência Brasil para atuar como amicus curiae na ADI 7688. A ação, da qual Dino é relator, foi proposta pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) e questiona a constitucionalidade das emendas parlamentares individuais enviadas por transferência direta – conhecidas como emendas Pix. A Abraji pediu a suspensão provisória da execução e do pagamento das emendas, o que foi concedido por Dino em 1.ago.2024.

Como amicus curiae (“amigo do tribunal”), a TB fornecerá informações significativas para contribuir com a decisão do STF sobre o caso. Não atuará em favor de nenhuma das partes da ação judicial. No pedido apresentado ao Supremo em 1.ago.2024, a organização pontuou que nos últimos dois anos tem trabalhado no acompanhamento da transparência na execução do orçamento federal.

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Transparência Brasil apoia campanha da OKBR por cidades abertas

A Transparência Brasil é uma das signatárias da #CartaPorUmaCidadeAberta, campanha lançada pela Open Knowledge Brasil em 19.ago.2024 para mobilizar candidaturas às eleições de 2024 pelo compromisso com a transparência e abertura de dados públicos nos municípios. 

A carta estabelece uma série de ações concretas voltadas à implementação de políticas públicas que assegurem governos mais abertos e colaborativos. Entre as principais propostas, destacam-se a construção ou fortalecimento de uma política de dados abertos; o fomento à transparência nos órgãos públicos; e a regulamentação da Lei de Acesso à Informação, para a qual a TB disponibiliza modelos de projeto de lei para municípios com menos ou mais de 10 mil habitantes.

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Dúvidas sobre as remunerações do sistema de Justiça? Acesse a FAQ do DadosJusBr

As remunerações pagas pelo Judiciário e Ministério Público aos seus membros são compostas por centenas de benefícios, o que gera um extenso e complexo volume de dados. O DadosJusBr, projeto da Transparência Brasil que obtém, compila e disponibiliza esses contracheques, criou uma página de perguntas frequentes para auxiliar você na análise dessas informações.

Na FAQ do DadosJusBr você encontra informações sobre quais verbas são classificadas como benefícios pagos aos membros, se os valores nos contracheques são corrigidos pela inflação, qual a frequência de atualização dos dados no portal, e muito mais. Confira essas e outras informações clicando aqui.

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TB denuncia três MPs por descumprirem regras e esconderem nomes de membros em contracheques

A Transparência Brasil denunciou à Ouvidoria do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) em 7.ago.2024 os órgãos do Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e Rio Grande do Sul por ocultar os nomes dos membros nos contracheques divulgados em seus portais. A organização aponta, na representação, que os órgãos estão deliberadamente descumprindo regras e impondo uma opacidade indevida sobre as remunerações de promotores e procuradores. 

Os MPs não incluem os nomes dos membros e servidores na divulgação das remunerações, descumprindo as resoluções nº 89/2012 e nº 200/2019 do CNMP. Os textos estabelecem a obrigatoriedade dos órgãos de publicar contracheques individuais e com a identificação de seus membros nos portais de transparência. Sem a divulgação nominal, não é possível saber quanto cada membro e servidor específico recebeu no mês.

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Em nota técnica, TB aponta a continuidade do orçamento secreto por vias alternativas

Nesta segunda-feira (29.jul.2024), a Transparência Brasil publica uma nota técnica em que aponta a continuidade do orçamento secreto por meio das emendas parlamentares. Segundo o documento, após o Supremo Tribunal Federal (STF) julgar as emendas do relator-geral do orçamento (RP 9) inconstitucionais, a operacionalização do mecanismo passou a ser feita por meio das emendas Pix e das emendas de comissão.

Para a TB, o Congresso Nacional e o Executivo federal continuaram a destinar e executar parcelas significativas do orçamento da União “sem transparência, longe dos olhos da sociedade e dos órgãos de controle”.

Nota técnica: opacidade nas emendas parlamentares perpetua orçamento secreto

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Após questionamento da TB, secretaria de Saúde de SP adota plano para melhorar implementação da LAI

Um questionamento feito pela Transparência Brasil no ano passado sobre o descumprimento da Lei de Acesso à Informação (LAI) pela secretaria estadual de Saúde de São Paulo deu origem a um processo para melhorar a implementação da na pasta como um todo. Em dezembro de 2023, a TB pediu providências ao Conselho de Transparência da Administração de SP (da qual é membro), diante do descumprimento de prazos, negativa ilegal e questionamento indireto sobre os motivos de uma solicitação de acesso à informação.

À época, a secretaria negou a uma jornalista informações sobre a disponibilidade de misoprostol no estado sem justificativa válida (argumentou que a divulgação geraria risco de roubo do medicamento, que é usado para realizar abortos legais). Servidores do órgão ainda fizeram buscas por informações sobre a jornalista e levantaram dúvida sobre sua motivação para pedir os dados. Mesmo após decisão em grau de recurso determinar o fornecimento das informações, a secretaria não as enviou. Ver post completo “Após questionamento da TB, secretaria de Saúde de SP adota plano para melhorar implementação da LAI”

TB faz sugestões para aprimorar a implementação da LAI na administração pública

No dia 3.jun.2024, a Transparência Brasil enviou ao Grupo de Trabalho (GT) 4 do Conselho de Transparência, Integridade e Combate à Corrupção (CTICC), vinculado à Controladoria-Geral da União (CGU), sugestões para aprimorar a implementação da Lei de Acesso à Informação (LAI) na administração pública. As contribuições foram solicitadas pela Secretaria Nacional de Acesso à Informação da CGU, atual coordenadora do GT 4. 

A TB é uma das 30 organizações da sociedade civil que compõem o CTICC, órgão consultivo que tem por finalidade debater e sugerir medidas de aperfeiçoamento de políticas destinadas à transparência e ao combate à corrupção, além de monitorar e avaliar essas políticas e serviços públicos. 

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Emenda da TB ao PL 2338/2023 para garantir transparência sobre uso de inteligência artificial é protocolada no Senado

Na última segunda-feira (08.jul.2024), uma emenda ao PL 2338/2023 sugerida pela Transparência Brasil foi protocolada para análise na Comissão Temporária sobre Inteligência Artificial (CTIA) do Senado. A proposta, apresentada pelo senador Alessandro Vieira (MDB-SE), busca garantir transparência sobre o uso de inteligência artificial no país. A CTIA adiou a votação do projeto que regulamenta a IA no Brasil pela terceira vez ontem (09.jul.2024).

A sugestão de emenda da TB visa incluir a criação e manutenção de uma base de informações de amplo acesso que contenha alguns tipos de dados sobre todos os sistemas de IA em uso pelo poder público, sem exceção. Para a organização, a divulgação de um rol mínimo de informações (como os dados usados para treinar cada ferramenta, o quanto a tecnologia interfere na tomada de decisões, as avaliações de risco realizadas etc.) é imprescindível para que haja fiscalização sobre o impacto das ferramentas na sociedade. Ver post completo “Emenda da TB ao PL 2338/2023 para garantir transparência sobre uso de inteligência artificial é protocolada no Senado”

Em audiência no Senado, TB defende inclusão de mecanismos de transparência em PL de IA

A Transparência Brasil defendeu a inclusão de dispositivos claros de transparência sobre o uso de inteligência artificial no PL 2.338/2023, para regulamentação da IA no país, em audiência da Comissão Temporária sobre Inteligência Artificial (CTIA) do Senado na última terça-feira (02.jul.2024). Para a organização, a regulação deve garantir a divulgação de informações e a proteção dos direitos das pessoas afetadas por decisões embasadas em sistemas de IA.

As sugestões da TB para aprimorar o projeto de lei foram também apresentadas por escrito ontem (03.jul.2024) ao relator do PL, o senador Eduardo Gomes (PL-TO), e ao senador Alessandro Vieira (MDB-SE), que convidou a organização para a audiência no Senado. O parecer do relator deve ser entregue ainda hoje (04.jul.2024), seguido da votação do projeto pela CTIA.

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Menos de 1% das emendas Pix de 2024 informam destino e para quê o dinheiro será utilizado

Levantamento da Transparência Brasil revela que menos de 1% dos R$ 8,2 bi em emendas Pix inseridas na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2024 identificam o destino e para quê o recurso será utilizado. Já emendas sem nenhuma informação sobre como o parlamentar planejou sua utilização somam R$ 5,9 bilhões (70%). 

Foram analisadas cada uma das 941 emendas Pix da LOA 2024 para verificar se há informações sobre quais as prefeituras e estados beneficiados, a área de aplicação dos recursos (como saúde e infraestrutura) e o objeto do gasto (como a construção de uma escola ou pavimentação de rua, por exemplo). 

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